Determinação experimental da retenção cortical do parafuso ósseo
Dissertação de mestrado
Raul Bolliger Neto
Orientador: João Alvarenga Rossi
Resumo
Foram utilizados 10 pares de fêmures e 10 pares de tibias de cadáveres humanos, de idade entre 29 e 57 anos (média de 43 ± 10,06 anos). Foram retirados corpos de prova de 1,5 cm de diâmetro da face lateral dos ossos. Cada corpo de prova tinha um orifício central de 3,2 mm de diâmetro ao nível do qual foi medida a espessura do córtex.
O orifício central de cada corpo de prova foi rosqueado e um parafuso de 4,5 mm de diâmetro foi nele inserido a partir da superfície externa do córtex. Este conjunto foi submetido a um ensaio mecânico no qual o parafuso foi extraído. A carga de ruptura da córtex foi registrada e a tensão de ruptura calculada.
Os resultados foram agrupados de acordo com o segmento de origem do corpo de prova no osso e os parâmetros médios de cada região foram comparados.
Os ensaios mostraram que a retenção cortical do parafuso varia ao longo do osso. O tecido ósseo da córtex diafisária é tanto quantitativamente como qualitativamente mais resistente que o tecido metafisário. O tecido ósseo do fêmur é mais resistente que o da tíbia.