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2020
O estudo publicado na revista JSES International, em novembro de 2024, analisou os resultados a longo prazo da cirurgia de Bristow–Latarjet em pacientes com luxação anterior recorrente do ombro. O objetivo foi avaliar desfechos clínicos, radiológicos e taxas de complicações após 30 anos de seguimento.
Este foi um estudo retrospectivo com 27 pacientes (30 ombros), que revelou excelentes resultados clínicos, com escores médios de 88,28 na escala Rowe e 92,5% na avaliação SANE. A taxa de recorrência foi baixa (13,3%), composta apenas por subluxações. A artropatia glenoumeral foi observada em 58,8% dos casos, mas sem impacto clínico relevante. O estudo reforça a eficácia e a segurança do procedimento em longo prazo, com baixa taxa de complicações.
O estudo publicado na revista J Shoulder Elbow Surg, em novembro de 2024, comparou os desfechos clínicos e radiológicos de duas técnicas do procedimento de Latarjet no tratamento da instabilidade anterior traumática do ombro. O objetivo principal foi avaliar as diferenças entre a abordagem aberta com parafusos (grupo aberto-parafuso) e a abordagem artroscópica com botões corticais (grupo artroscópico-botão).
Este foi um estudo retrospectivo de coorte multicêntrico com dois anos de seguimento, incluindo 38 pacientes no grupo aberto-parafuso e 44 no grupo artroscópico-botão. Os desfechos analisados incluíram a escala de Rowe, recorrência da instabilidade, posicionamento do enxerto e complicações. Ambos os grupos alcançaram melhora significativa nos escores de Rowe após o procedimento, sem diferenças significativas entre os grupos nos escores ou no posicionamento do enxerto. Entretanto, complicações como neuropraxia, infecção, fratura e migração do enxerto ocorreram exclusivamente no grupo artroscópico-botão.
O estudo publicado na revista Cureus, em outubro de 2024, investigou o impacto dos problemas relacionados ao trabalho nos resultados de reparos artroscópicos de lesões completas do manguito rotador (RCTs). O principal objetivo foi comparar os desfechos clínicos, avaliados pelos escores ASES (American Shoulder and Elbow Surgeons) e UCLA (University of California at Los Angeles Shoulder Rating), entre pacientes com e sem problemas relacionados ao trabalho ou reivindicações de seguridade social.
Este foi um estudo retrospectivo de coorte, analisando 419 ombros (411 pacientes). O grupo com problemas relacionados ao trabalho incluía pacientes que receberam assistência financeira por mais de 16 semanas antes ou após a cirurgia, ou que enfrentaram dificuldades para retornar ao trabalho. Ambos os grupos apresentaram melhora significativa nos escores ASES e UCLA 24 meses após o procedimento, porém, os pacientes com problemas relacionados ao trabalho apresentaram desfechos clínicos piores, com valores significativamente mais baixos nos escores pós-operatórios em comparação aos pacientes sem essas questões.
O estudo publicado na revista Cureus, em setembro de 2024, analisou a prevalência e os fatores de risco associados a lesões nos membros superiores entre praticantes de escalada em bloco indoor. O objetivo principal foi identificar a frequência de lesões e avaliar as associações entre movimentos dinâmicos e lesões específicas, com foco em métodos de treinamento e estilos de escalada.
Este foi um estudo transversal que avaliou 35 praticantes de escalada em bloco de uma área metropolitana, utilizando questionários online adaptados e exames ortopédicos presenciais. Os resultados indicaram que 25,7% dos participantes apresentaram lesões no ombro e 22,9% tiveram lesões em polias dos dedos. Movimentos dinâmicos foram significativamente associados a apreensão anterior no ombro (p = 0,028), indicando um padrão distinto de lesões em comparação a outros esportes overhead. O estudo reforça a importância de estratégias de prevenção para minimizar os riscos.
O estudo publicado na revista Cureus, em agosto de 2024, analisou fatores preditivos para a cicatrização após reparo do manguito rotador. O objetivo principal foi determinar se características pré-operatórias dos pacientes e das lesões influenciam o desfecho estrutural do reparo.
Este foi um estudo prognóstico multivariado baseado em dados de uma coorte retrospectiva, incluindo 176 pacientes submetidos a reparos artroscópicos de lesões do manguito rotador. Os resultados identificaram que sexo masculino, tabagismo, lesões completas do infraspinato e instabilidade da cabeça longa do bíceps estão associados a maior risco de reruptura, enquanto lesões traumáticas favorecem a cicatrização. Aos 24 meses, pacientes com tendões cicatrizados apresentaram melhores resultados clínicos.
A técnica descrita na revista Arthroscopy Techniques, em novembro de 2024, apresenta uma abordagem inovadora para tratar lesões irreparáveis do manguito rotador posterosuperior em pacientes relativamente jovens. O procedimento utiliza transferência do tendão do trapézio inferior assistida por artroscopia, com um enxerto de tendão quadricipital fixado por meio de um sistema de fileira dupla sem nós.
A abordagem é uma alternativa promissora para casos em que reparos convencionais não são viáveis.
O estudo publicado na revista Arch Orthop Trauma Surg, em março de 2024, investigou a precisão diagnóstica da ressonância magnética (RM) sem contraste no diagnóstico de ombro congelado. O principal objetivo foi avaliar a sensibilidade, especificidade, valor preditivo positivo, valor preditivo negativo e precisão dos achados de RM sem contraste em casos de ombro congelado, tanto isoladamente quanto em combinação.
Este foi um estudo retrospectivo de precisão diagnóstica, comparando achados de RM sem contraste entre um grupo com ombro congelado e um grupo controle. A amostra analisada incluiu achados como hipersinal na cápsula no recesso axilar, obliteração do triângulo de gordura subcoracoide no intervalo rotador, espessura do ligamento coracoumeral maior ou igual a 2 mm e espessura da cápsula no recesso axilar maior ou igual a 4 mm. As avaliações pós-operatórias mediram a sensibilidade, especificidade, valor preditivo positivo, valor preditivo negativo, precisão, razão de chances, e concordância interobservador e intraobservador.
Este estudo, publicado na avaliou os resultados clínicos e radiográficos do tratamento cirúrgico de fraturas do terço médio da clavícula, utilizando a técnica de osteossíntese minimamente invasiva com placa de bloqueio. Realizou-se uma série de casos prospectiva, avaliando fraturas deslocadas do terço médio da clavícula submetidas à técnica com procedimentos realizados por um único cirurgião. Os pacientes foram avaliados após 12 meses usando a escala University of Los Angeles (UCLA) e radiografias anteroposteriores da clavícula com inclinação cranial e caudal de 45°, além do registro de complicações.
Este estudo compara os resultados funcionais após o reparo artroscópico do manguito rotador em pacientes com ≤50 anos versus pacientes mais idosos. Nesse estudo coorte com 390 ombros (377 pacientes) não revelou diferenças significativas nos escores pré-operatórios ou de acompanhamento de 24 meses nas escalas ASES e UCLA entre os dois grupos. Ambos apresentaram melhora signficativa, pontuando cerca de 90 na escala ASES e 32 na escala UCLA após a cirurgia.
Os resultados indicam resultados funcionais comparáveis em ambos os grupos etários após 24 meses, em concordância com estudos anteriores.
Este estudo explorou o uso de algoritmos de machine learning para prever a não obtenção da diferença clinicamente importante mínima (MCID) na pontuação de incapacidade após 2 anos do reparo cirúrgico do manguito rotador. Avaliando 474 pacientes (500 ombros) submetidos ao procedimento entre 2013 e 2019, os algoritmos foram treinados com dados clínicos, demográficos e de imagem para prever o resultado com base na diferença entre as pontuações pré e pós-operatórias do American Shoulder and Elbow Surgeons (ASES).
Nesse estudo, publicado na revista Orthopaedic Journal of Sports Medicine, avaliamos fatores preditivos para os resultados funcionais após o reparo artroscópico do manguito rotador. O estudo incluiu 474 pacientes. Concluímos que os principais fatores de melhor prognóstico foram: sexo masculino, ausência de doença reumatológica, idade avançada, menor grau de degeneração gordurosa do supraespinhal, acromioplastia concomitante e escore ASES pré-operatório mais alto.
Nesse estudo, publicado na revista Acta Ortopédica Brasileira, avaliamos os resultados da cirurgia de Latarjet para os pacientes com luxação recidivante anterior do ombro. O estudo incluiu 40 pacientes. Concluímos que a cirurgia de Latarjet é um procedimento seguro e eficaz no tratamento da luxação anterior recidivante do ombro, possibilitando melhora funcional significativa de acordo com a escala de Rowe, com baixo número de recidivas
Nesse estudo, publicado na Revista Brasileira de Ortopedia, avaliamos os resultados da técnica de reconstrução da cápsula superior para as lesões irreparáveis do manguito rotador.
Concluímos que a reconstrução da cápsula superior com aloenxerto de fáscia lata é um procedimento seguro, reprodutível e eficaz. Sua maior eficácia está relacionada com a cicatrização completa do enxerto.
Nesse estudo, publicado na revista São Paulo Medical Journal, avaliamos a associação do tratamento do bíceps com o reparo do manguito rotador.
Concluímos que não houve diferença estatisticamente significante quanto aos resultados funcionais pós-operatórios.
Nesse estudo, publicado na Revista Brasileira de Ortopedia, avaliamos os resultados clínicos do reparo parcial de lesões extensa do manguito rotador.
Nesse estudo, publicado na Revista Brasileira de Ortopedia, avaliamos a medida do “glenoid track” como fator de prognóstico para os resultados da cirurgia de reparo artroscópico de Bankart para os pacientes com luxação recidivante anterior do ombro. O estudo incluiu 102 pacientes. Concluímos que a Lesão off-track e perda óssea da cavidade glenoidal maior que a subcrítica não apresentaram relação significativa com a taxa de recidiva e a pontuação de Rowe, apesar do alto valor preditivo negativo. O corte do valor absoluto do glenoid track em 1,5 mm apresentou relação significativa com a taxa de recidiva.
Estudo clínico, publicado na revista Acta Ortopédica Brasileira, em que avaliamos possíveis influências genéticas no desenvolvimento de rigidez pós-traumática do cotovelo.
Nesse estudo randomizado e controlado, publicado na revista Arthroscopy, comparamos o tratamento cirúrgico com dois modelos diferentes de âncoras: com e sem nó.
Demonstramos resultados satisfatórios com ambos os modelos, sem diferença nas escalas funcionais e na avaliação por ressonância magnética pós-operatória
Nesse estudo, publicado na revista Pain Reports, avaliamos 130 pacientes com síndrome do manguito rotador. Desenvolvemos um novo modelo de avaliação de dor crônica e comparamos com os achados de ressonância magnética.
Nosso estudo fornece evidências de que nem o número de tendões do manguito rotador relatados como anormais nem a gravidade de cada achado de imagem do tendão foram associados à ocorrência de dor em movimentos e atividades comumente percebidas como dolorosas por pessoas com dor crônica no ombro.
Nesse estudo, observamos que o reparo do subescapular não influencia os resultados funcionais na cirurgia do reparo do manguito rotador. Esse resultado pode ser explicado pelo fato das escalas funcionais usualmente utilizadas não avaliarem manobras referentes a este tendão. Futuras escalas deveriam, na nossa opinião, incluir manobras que avaliem o subescapular, descrito no passado como “o tendão esquecido” mas de grande importância biomecânica para o ombro.
É com grande alegria que comunicamos a publicação da tese de doutorado do saudoso Prof Arnaldo Amado Ferreira Filho, na Acta Ortopedica Brasileira. Tentamos ser o mais fiel possível ao texto original, o que pode soar para alguns como algo antiquado. Entretanto, a parte científica é bastante atual, demonstrando todo o seu pioneirismo. Infelizmente ele não viveu até a publicação, mas ficou extremamente grato com a homenagem. Esse artigo é mais uma peça em seu enorme legado.
Nesse estudo, observamos que o reparo do subescapular não influencia os resultados funcionais na cirurgia do reparo do manguito rotador. Esse resultado pode ser explicado pelo fato das escalas funcionais usualmente utilizadas não avaliarem manobras referentes a este tendão. Futuras escalas deveriam, na nossa opinião, incluir manobras que avaliem o subescapular, descrito no passado como “o tendão esquecido” mas de grande importância biomecânica para o ombro.
Nesse estudo, observamos que o reparo do subescapular não influencia os resultados funcionais na cirurgia do reparo do manguito rotador. Esse resultado pode ser explicado pelo fato das escalas funcionais usualmente utilizadas não avaliarem manobras referentes a este tendão. Futuras escalas deveriam, na nossa opinião, incluir manobras que avaliem o subescapular, descrito no passado como “o tendão esquecido” mas de grande importância biomecânica para o ombro.
Estudo retrospectivo demonstrando uma técnica de liberação aberta associada à reabilitação com órteses para a rigidez do cotovelo. Publicada na Revista Brasileira de Ortopedia em 2020.
Estudo que avaliou a prevalência de antecedente familiar de rotura do manguito e de tendinopatia em outras articulações em pacientes com rotura do manguito rotador e compará-las com controles pareados.
Estudo avaliando a acurácia da ressonância magnética para o diagnóstico de lesões do subescapular. Dissertação de mestrado de Lucas Ramadan, tendo Eduardo Malavolta como orientador.
Estudo de avaliação isocinético do ombro e cotovelo após a cirurgia de Latarjet para instabilidade anterior do ombro.
Estudo prospectivo randomizado comparando o tratamento cirúrgico com o conservador para a rigidez do cotovelo. Publicado no JSES em 2020.
Estudo de avaliação do Glenoid Track por elementos finitos.
Tese do Dr. José Otávio Pécora
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1993
1988
Teses e dissertações defendidas
Dissertação de Doutorado
Luis Alfredo Gómez Vieira
Dissertação de Doutorado
Thiago De Angelis Guerra Dotta
Dissertação de Mestrado
Frederico Lafraia Lobo
Dissertação de Mestrado
Gustavo de Mello Ribeiro Pinto
Dissertação de Mestrado
Rodrigo Alves Beraldo
Tese de Doutorado
Cesar Luiz Betoni Guglielmetti
Tese de Doutorado
Jorge Henrique Assunção
Tese de Doutorado
José Otávio Pécora
Dissertação de Mestrado
Lucas Busnardo Ramadan
Tese de Doutorado
Mauro Emilio Conforto Gracitelli
Tese de Doutorado
Fernando Brandão de Andrade e Silva
Dissertação de Mestrado
Rogério Meira Barros
Dissertação de Mestrado
Júlio Cesar Carvalho Nardelli
Dissertação de Mestrado
Wagner Castropil
Dissertação de Mestrado
Paulo Sérgio Milan Robazzi
Dissertação de Mestrado
Eduardo Benegas
Dissertação de Mestrado
José Francisco Bernardes
Tese de Doutorado
Raul Bolliger Neto
Tese de Doutorado
Eduardo da Frota Carrera
Tese de Doutorado
Américo Zoppi Filho
Dissertação de Mestrado
Arnaldo Amado Ferreira Neto
Dissertação de Mestrado
Raul Bolliger Neto
Dissertação de Mestrado
Rômulo Brasil Filho
Pós-Graduação no GOC
Você sabia que é possível realizar Pós-Graduação conosco mesmo morando em outra cidade? Existem atualmente diversas disciplinas online que permitem cumprir os créditos do Mestrado e Doutorado sem realizar visitas frequentes a São Paulo.
Como se inscrever?
Inicialmente, você deve se comunicar com um dos orientadores do programa, para verificar a elegibilidade do projeto de pesquisa para o nível de Mestrado ou Doutorado.
Após definir o projeto e o orientador, é necessário ter o mesmo aprovado pela Comissão Científica do IOT-HCFMUSP. Para saber as normas da submissão de projetos de pesquisa, acesse o link abaixo:
Normas para submissão de projeto de pesquisa - Comissão Científica
Por fim, as inscrições devem ser realizadas por meio do portal da Pós-Graduação em Ciências do Sistema Musculoesquelético.
Pós-Graduação em Ciências do Sistema Musculoesquelético
Caso tenha alguma dúvida não esclarecida, encaminhe seu questionamento pelo formulário de contato.
Orientadores
Dr. Arnaldo Amado Ferreira Filho
Dr. Eduardo Malavolta